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Imagem: Pinterest |
Olá, queridas pessoas! Diferente do que eu desejo, nessa quarentena eu não estou ativa na leitura quanto eu achei que estaria. Contudo, para vocês que querem e conseguem estar ativos na leitura, eu separei, mais uma vez, alguns textos para indicar. Dessa vez um ou dois eu coloquei com mais páginas que o outro post, mas é algo bem tranquilo. Espero que curtam e boa leitura!
1. Sociedade do cansaço,
Eu li o ultimo capitulo desse ensaio do Han para uma aula, talvez por isso tenha sido difícil captar todas as informações, e ele fala como as ideias do capitalismo fez o ser humano foi reduzido à uma máquina que pode tudo, abolindo assim as diferenças individuais. ‘‘Todo mundo é capaz de mudar a sua realidade e a realidade a sua volta. Todo mundo é empreendedor de si e é capaz de fazer o que quer que seja.’’
A partir disso, segundo Han, a ideologia da sociedade do cansaço cria a necessidade de que as pessoas estejam sempre ativas, buscando modos de agir, de empreender, descansando cada vez menos e ficando cada vez mais fissuradas pela busca do sucesso. Todos nós sabemos que essa leitura é algo que todos sabemos ser um fato. Somos uma sociedade cheia de problemas pessoais, de trabalho e convivência que são arduamente aumentados por conta dessa pressão de produzir. Vale a pena conferir, aqui eu deixei apenas o último capítulo, porém você acha facilmente o pdf na internet.
Link para o pdf aqui
2. O PERIGO DE UMA ÚNICA HISTÓRIA, Chimamanda Ngozi Adichie
Adaptado de sua primeira palestra no TED Talk com o mesmo título em 2009, as falas ditas por Chimamanda Ngozi Adichie continuam sendo atuais, nos fazendo repensar muito sobre os nossos preconceitos que nem sabemos ou percebemos possuir. Em “O perigo de uma história única”, Chimamanda conta histórias que aconteceram durante sua vida e faz conexões para falar como o que criamos em nossa mente possui falhas com base no que consumimos, seja filmes, livros ou outras mídias.
“A história única cria estereótipos, e o problema com os estereótipos
não é que sejam mentira, mas que são incompletos. Eles fazem com que uma
história se torne a única história.”
Link para o texto Aqui
3. o que é a fenomenologia?, andré dartigues
Esse foi o livro, mais especificamente o primeiro capítulo, que eu usei para fazer uma mini apresentação em uma aula do semestre passado sobre que abordava a filosofia e a ciência em torno da psicologia. Quando eu li esse capítulo eu soube que eu havia encontrado a minha possível linha terapêutica/de abordagem; nesse caso a fenomenologia deu origem à Gestalt. É uma leitura fantástica, principalmente para quem gosta e/ou tem interesse.
'Segundo a etimologia, a fenomenologia é o estudo ou a ciência do fenômeno. Como tudo o que aparece é fenômeno, o domínio da fenomenologia é praticamente ilimitado e não poderíamos, pois, confiná-la numa ciência particular. Assim, não poderíamos proibir a ninguém pretender-se fenomenólogo desde que sua atitude tenha algo a ver com a etimologia do termo'
Link para o texto Aqui
4.

Está ai um termo que eu não havia parado
para pensar no seu significado e na sua importância. Hoje eu li esse texto do
site Geledés (ótimo site para se informar, inclusive) e, como o texto fala, discutir
sobre o meio ambiente é um assunto
pouco falado entre negros porque os nossos problemas giram em torno da nossa sobrevivência.
Contudo, no racismo ambiental possuímos o nutricídio que nos mata de uma forma
mais eficaz ainda. Através da alimentação. Nesse texto é explicitado sobre isso
e a importância de acessarmos esses movimentos e fazer ele chegar em outras
pessoas.
‘‘O racismo ambiental é todo um sistema criado pra nos excluir, e nos
prejudicar sistematicamente. Pois além de não reconhecermos nosso poder pra
resolver o impactos ambientais, somos a comunidade mais prejudicada pelas suas
consequências.’’
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5. Uma insólita viagem à subjetividade
fronteiras com a ética e a cultura, Suely Rolnik
Por último, mas não menos importante, temos esse texto incrível que foi pauta para a minha primeira aula de Estudos da Subjetividades. Quando eu li, não consegui captar muito bem a ideia, mas, no decorrer do
semestre, eu fui absorvendo a ideia que ele propõe. Nesse texto a Rolnik fala e descreve sobre como a
nossa subjetividade se comporta durante a nossa vida com diversas situações,
momentos e movimento da sociedade. Para mim é um texto bem artístico, é algo
muito palpável e imaginável de ler.
''Realiza-se aqui uma minuciosa viagem ao mundo da subjetividade, na tentativa de explorar os mínimos meandros de sua complexa geografia, inclusive e sobretudo para além de sua dimensão visível e representável. O que se pretende é circunscrever uma noção de subjetividade, apta a permitir a problematização dos modos contemporâneos de subjetivação. Uma especial curiosidade em conhecer as regiões fronteiriças com a ética e a cultura direciona o rumo desta aventura.''
Link para o texto aqui
Foram 3 horas escrevendo tudo isso. UFA, acabei!😂 Espero que tenham se interessado e curtido, caso você tenha lido ou quer expressar alguma opinião, seja muito bem-vinde! Caso tenham algum texto ou livro para indicar, sintam-se em casa para comentar. Beijão e até a próxima!

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